Importância do copywriting para as empresas
Num mundo indelevelmente mais ligado, a importância do copywriting para as empresas é cada vez mais notória. Com todos os novos desafios que surgem diariamente nas organizações e o seu crescente desejo de se diferenciarem dentro do seu segmento, nunca o investimento em copywriting fez tanto sentido!
Cada vez mais os marketers (ou marketeers) têm como foco nas suas estratégias blogues, websites e outros meios digitais e o crescimento do marketing de conteúdo online tem levado empresas de todas as dimensões e áreas de negócio a utilizar as redes sociais para criar e aumentar a ligação entre as suas marcas e os consumidores.
Neste sentido, o copywriting (ou, de uma forma mais leve e simples, a “escrita profissional com a intenção de persuadir”) tem um papel fundamental e congregador no desenrolar destas dinâmicas, que hoje já vão além das redes sociais: brochuras, flyers, newsletters ou simplesmente conteúdos para websites, são várias as formas às quais as marcas recorrem para conseguir chegar ao público e passar a sua mensagem.
Através de um esforço combinado entre o copywriting e o marketing de conteúdo, é possível, até à mais pequena empresa, criar uma presença online e colocar-se no radar. A chave está na aposta em copywriting de qualidade.
Copywriting é um trabalho. Um ofício habilidoso. Carpintaria verbal. Palavras no papel. Guiões ao tempo. E mais uma coisa. Arte de vender.
Bruce Bendinger, copywriter
O que faz de um copy um (bom) copy
Se o copywriting tem como objetivo persuadir, faz todo o sentido que o conteúdo impacte o público para o qual foi escrito e que tenha, claro, qualidade.
De alguma forma, o copy precisa de “tocar” as pessoas. Mesmo que o assunto seja considerado “aborrecido”, é possível impactar o público.
Por exemplo, contabilidade, finanças ou engenharia, de uma forma geral, não são áreas consideradas empolgantes. Pelo seu teor técnico, associamo-las a algo “enfadonho”.
Então, como podemos torná-las apelativas? Cativantes?
Através de técnicas de escrita, recorrendo ao humor, ao storytelling ou às frustrações que as pessoas dessas áreas sentem no seu dia a dia, por exemplo.
O que fazemos enquanto seres humanos cria histórias e é a nossa capacidade de as contar que faz de nós quem somos.
É por isso que qualquer tema pode ser interessante, nem que seja para o público com o qual se identifica.
Usa a tua vida para dar vida ao teu copy. Se algo te impacta, o mais provável é que “toque” também outra pessoa.
David Abbott, copywriter e co-fundador da Abbott Mead Vickers BBDO
Contudo, importa referir que se o conteúdo escrito não surte o efeito desejado, não capta a atenção do público, tal pode significar que o conteúdo por si só não é suficiente.
Como sabemos então se este vale a pena ser consumido?
Vale a pena ser consumido quando o público o consome. Se o lê, se o ouve, se o vê, se o partilha e faz com que este chegue a mais pessoas.
O copywriting para as empresas não se pode esgotar no simples ato de informar. Pode (e deve) ser emocionante.
Isto significa que o conteúdo também precisa de ter “chama” e isso só se consegue quando a pessoa que o escreve, neste caso o copywriter, encontra e transmite essa paixão.
Pode ser a paixão pela marca, pelo produto que está a ser comunicado ou por qualquer outro tema, e esse entusiasmo pode partir de qualquer pessoa que se relacione com a organização, desde o seu fundador, um cliente, ou até o próprio copywriter.
Um bom copy não pode ser escrito com ironia, escrito como forma de ganhar a vida. Tens de acreditar no produto.
David Ogilvy, publicitário e fundador da Ogilvy & Mather
A estrutura certa para um conteúdo eficaz
Ainda assim, “chama” e paixão não são suficientes para criar um bom conteúdo; é necessário haver uma organização estruturada do conteúdo que permita uma perceção, compreensão e partilha simples por parte do público.
Estes são os elementos a ter em conta:
- Uma headline (ou título) que capte a atenção em segundos;
- Frases iniciais que “agarrem” o público, através de uma história, humor
ou um facto cativante; - Informação útil que resolva um problema com o qual o público se identifique;
- A “moral da história” que o conteúdo pretende apresentar, que pode ser
um vínculo ao produto/marca, um incentivo à compra ou uma ideia que precisa de ser “interiorizada” pelo público antes deste se tornar consumidor; - Um call to action que explique ao público de forma simples como “dar o passo seguinte”.
A boa publicidade não se limita a divulgar informações. Penetra a mente do público com desejos e convicções.
Leo Burnett, publicitário e fundador da Leo Burnett
Conclusão
A aposta em copywriting para as empresas pode ser extremamente benéfica, especialmente para as mais pequenas, e em várias vertentes:
- gerar mais engagement;
- criar uma relação mais próxima com os clientes;
- ou até aumentar as vendas.
Porém, tal só é possível quando o conteúdo impacta o público, capta a sua atenção e o que é escrito e apresentado tem “chama”.
Precisa igualmente de obedecer a alguns elementos estruturais que permitam ao público compreender de forma clara a mensagem que se pretende passar.
O segredo está na conjugação de vários fatores que “preparem o caminho” para a venda de um produto ou de uma ideia, numa forma que seja convincente, interessante, emocionante e passível de ser partilhada.