Indústria 4.0 será Revolução ou Evolução Industrial?
A tão falada indústria 4.0 será revolução ou evolução industrial? A Humanidade ao longo da história, sempre se esforçou para dar saltos qualitativos em prol de conquistas que lhe proporcionassem melhorias em termos da qualidade de vida. Facilidades ora na obtenção de alimentos, de instrumentos de caça e pesca, no vestuário, habitação, defesa e segurança e outras tantas necessidades básicas e fundamentais em vista da sobrevivência.
Temos alguns referenciais que nos ajudarão a compreender o real sentido de cada uma das revoluções industriais, se hoje estamos falando de Revolução Industrial 4.0, lembremos que tudo começou com as primeiras ferramentas em pedra, muito simples e até arcaicas, porém possuíam o valioso objetivo de maximizar e facilitar o acesso ao alimento e outras necessidades imprescindíveis à sobrevivência humana no planeta Terra.
As inquietudes, as necessidades, a sede insaciável do Ser Humano de conquistar novas fronteiras, desbravar o desconhecido, foram estes os elementos que o fizeram desenvolver tecnologias que o levassem a Lua; o desenvolvimento de medicamentos e vacinas que impedem mortes; do avião ao carro elétrico ou hibrido; até ao mais veloz de todos os meios de comunicação até hoje inventado, A INTERNET.
Ao passo que as demandas da sociedade foram se sofisticando, passamos a desenvolver códigos de conduta, “as leis”, partindo do princípio que as pessoas, as empresas e a sociedade como um todo, possuem elementos de complexidade e singularidade que literalmente demonstram a unicidade que reside em cada ser humano e o distingue em sua individualidade. Em função desta evolução natural das relações de consumo, hoje os consumidores estão ávidos e propensos a adquirirem produtos passíveis de serem customizados, de forma que se aproximem de maneira a gerar e expressar uma sintonia em termos de identidade.
Aos poucos a indústria da beleza foi percebendo que não fazia sentido produzir um mesmo creme hidratante para uma pele branca e para uma pele negra; a indústria alimentícia começou a diferenciar o leite para lactantes, adultos e demais públicos. Estes são alguns dos inúmeros exemplos dos processos incipientes que deram início na esfera industrial, do que hoje chamamos de Customização dos Produtos.
A indústria 1.0, ou a 1ª Revolução industrial, foi fortemente impulsionada pela invenção das máquinas a vapor, aproximadamente 250 anos atrás. Onde o aumento em escala da produtividade foi sem sombra de dúvidas a maior conquista da sociedade, impactando diversos setores da cadeia industrial, um dos mais beneficiados foi o têxtil no século XVIII.
Os ganhos surpreendentes em termos de Produtividade, fizeram também com que as empresas que aderiram a esta nova tecnologia se destacassem, no que diz respeito a Competitividade e por consequência a Lucratividade.
Em cada uma das revoluções industriais que o mundo moderno experimentou, os governos foram sempre os condutores dos processos de consagração destas tecnologias, assim como os grandes beneficiados. As grandes potencias mundiais surgem nestes momentos e solidificam o seu papel de protagonismo político – econômico, e também militar.
A 1ª Revolução Industrial fez a Inglaterra se destacar como uma potencia mundial, se notabilizando em cada um dos elementos acima citados, exercendo com isso uma enorme influência geopolítica em torno das relações internacionais, passando por aspectos ligados ao comércio, as fronteiras territoriais e outras reminiscências antropológicas e sociológicas nas esferas do poder mundial.
A Revolução Industrial 2.0, se deu com a introdução de processos produtivos em série e a expansão das redes de eletrificação no ano de 1913. Henry Ford, dono da montadora americana de automóveis Ford, foi o protagonista desta revolução industrial. Logo outras empresas nos demais continentes passaram a seguir este conceito corporativo em suas plantas industriais, com foco em linhas de montagem desenvolvidas com o intuito de gerar aumento da eficiência, produtividade e redução de custos.
Os Estados Unidos foi à nação que se destacou das demais neste momento, de forma semelhante aos que se deu com a Inglaterra na Revolução Industrial 1.0.
A Revolução Industrial 3.0, deu início nos anos 70, com a montagem automatizada e a utilização de computadores no chão de fábrica, introdução da eletrônica, uso da sílica, a automação dos processos produtivos, onde a máquina passou a deter atributos mais elaborados e mais sofisticados, permitindo a realização de tarefas até então desenvolvidas apenas pelo trabalho humano, com ganhos em relação à produtividade e sensível redução de riscos na integridade da saúde do trabalhador.
E hoje, graças a este modelo industrial altamente automatizado, onde as tecnologias digitais produzem automóveis cada vez mais sofisticados e com um custo menor de produção, assim como acontece com equipamentos eletrônicos e de informática e nos smartphones (telemóvel), e tablets a um preço acessível.
Na 4ª Revolução Industrial é importante destacar não mais o automático, mas sim o autônomo.
Volto a colocar a pergunta aos leitores. A Indústria 4.0 é uma Revolução, ou uma Evolução?
O conceito, Indústria 4.0 é uma combinação de diversas tecnologias estabelecidas e emergentes, derivando em um novo formato do processo produtivo. A indústria 4.0 se caracteriza por uma série de fatores que necessitam estar presentes na prática da gestão da empresa, impactando as suas ações em todos os setores de forma transversal.
O Cyber Physical Space, que é o local de interação do mundo real com o virtual. De fato, trata-se de uma interação bi-lateral, onde o real manda dados para o virtual e o virtual manda decisões. Ou vice-versa, a Flexibilidade é um dos pilares.
A coleta de dados deve ser intensa e pode ser feita através de dispositivos móveis, plataformas de IoT (Internet of Things), tecnologias de localização, e sensores inteligentes. Estas tecnologias, conectadas à nuvem (cloud computing), possibilitam a análise e processamento massivo dos dados (Big data Analytics).
As interfaces homem-máquina (human machine interfaces), também são fundamentais. A realidade virtual (augmented reality) nos possibilita visualizar informações do mundo digital no mundo real. Finalmente, não menos importante, a segurança de detecção de fraude (fraud detection) vão ganhar em dimensões, por tudo que já está sendo tido.
A Indústria 4.0 não é um conceito que traz impactos que se restringem apenas ao âmbito da planta industrial, ou mesmo da cadeia produtiva, mas também provoca impactos sobre o mundo do trabalho, na perspectiva que determina a eliminação e o surgimento de novos postos de trabalho, não na mesma proporção.
Existiram dois elementos que foram determinantes para o fim das linhas de produção dos LP (LongPlay), foi o surgimento dos CD´s e DVD´s, posteriormente os PC´s e Note Books passaram a disponibilizar um dispositivo de gravação acoplado, morte total. Este exemplo serve para exemplificar um novo dispositivo que está ficando cada dia mais acessível, robusto e sofisticado, que são as impressoras 3D. Este dispositivo dentro de pouco tempo estará fazendo parte dos nossos eletrodomésticos e iremos lidar com ele, com a mesma familiaridade que lidamos com os demais dispositivos que hoje temos acesso.
Você poderá confeccionar através de impressoras 3D a sua camiseta, calça, camisa, tênis, sapato, sandália e uma gama imensa de outros utensílios de forma customizada em sua casa. Imagine esta realidade sendo colocada em prática no mundo corporativo, ou seja, a mesma empresa que em um turno de trabalho produz sapatos infantis, em outro bolsas escolares e vasos decorativos, localizadas em plantas indústrias diferentes, em cidades diferentes, sendo que o comando para que as máquinas alterem o produto confeccionado, foi disparado de forma virtual através de um centro de comando que gerencia o fluxo de vendas e o estoque e está instalado em uma cidade diferente de onde estão as plantas industriais.
Os impactos da indústria 4.0 atingem também o poder público, no tocante às políticas públicas de arrecadação de impostos.
Para a máquina pública de todos os países será um desafio se adaptar a estas possibilidades, uma vez que a carga tributária não é um instrumento uniforme e muda para cada um dos setores produtivos; a legislação ambiental também apresenta as suas exigências; as agências reguladoras e fiscalizadoras da produção e comercialização de alimentos e medicamentos também. Os códigos do consumidor e toda legislação de forma geral, foram concebidos em outra realidade mercadológica, que precisam se adaptar às novas realidades e tendências para que não tenhamos um quadro de insegurança jurídica no ato de Empreender.
De fato o desafio é gigantesco, pois diante de tudo que está sendo posto, uma indústria poderá se caracterizar como um real universo de possibilidades para o empreendedor, podendo mudar rapidamente a sua matriz de produção com um nível de mobilidade extrema, em decorrência das tendências de mercado, sazonalidade e outros fatores.
A Indústria 4.0 apresenta ao empresário uma nova e definitiva forma de gestão corporativa, onde os pilares até então de uso exclusivo das Startups devem ser doravante incorporados ao seu “norte pensante”.
O “Empreendedor Digital” da indústria 4.0, o CEO da Indústria inteligente, deverá incorporar ao seu hall de habilidades, talentos e competências, o imperioso compromisso com a implementação de um modo de produção sustentável e ecologicamente racional, que dialogue com a responsabilidade social e inclusão social, tomando como ponto de partida as relações com os seus atuais trabalhadores alocados em suas plantas industriais. Sendo capazes de lidar com os desafios globais, derivando em novos modelos de negócios e interação com a cadeia produtiva, ficando atento com as expectativas e necessidades do consumidor.
A Indústria 4.0 não aniquila e nem tão pouco desvaloriza ou deprecia o caldo cultural de anos e décadas vivenciada pelos seus colaboradores, em termos de network, cursos, eventos e uma série de experiências que levaram a empresa a chegar ao patamar atual. Eles não são descartáveis. Um estratégia inteligente a ser adotada pelos gestores das indústrias, diante das transformações mercadológicas com características minimalistas e disruptivas, diante do surgimento de novas profissões emergentes é a de estimular e investir na qualificação profissional do seu atual quadro funcional. A carga motivacional que a sua equipe será impactada, juntamente com os novos modelos de gestão, farão com que o “upgrade corporativo” implantado, possibilite o aumento de produtividade industrial em um decurso de tempo muito menor, vindo a alcançar resultados acima das metas pré-definidas pelo plano estratégico de gestão.
O processo de fidelização e conquista do consumidor será cada vez mais “fluido”, demandando ao CEO, uma constante e contínua conduta permeada de um senso ético na relação de consumo, onde o intento de conseguir incremento da lucratividade não poderá ser a maior pretensão. Os ganhos que a sociedade terá, serão consideráveis, mas não podemos perder de vista também os traumas, prejuízos e danos inevitáveis que toda e qualquer mudança provoca e quando esta mudança é de grande profundidade, o olhar deve ficar ainda mais atento, uma vez que se o negócio não tiver em si, a possibilidade de alavancar a qualidade de vida dos consumidores, este negócio estará fadado ao fracasso em um curto espaço de tempo.
O lampião a gás que iluminou muitas ruas das cidades no século XIX foi um grande acontecimento. Ele foi inventado na Inglaterra em 1792 pela indústria, com a intenção de ampliar o turno nas fábricas. A invenção se mostrou tão útil, que rapidamente as pessoas perceberam o seu grande impacto social na vida da sociedade e no mundo dos negócios, onde tornou possível o surgimento de uma vida noturna até então impossível, em função das óbvias dificuldades de deslocamento.
O lampião ajudou nisso. Surgiu então a profissão dos acendedores de lampiões, eles saiam ao cair da tarde acendendo a fonte de luz, ao amanhecer eles os apagavam e davam a manutenção necessária. Com os lampiões a vida noturna ficou mais animada, as pessoas passaram a sair para passear, namorar, frequentar bares e restaurantes. As cidades passaram a ser percebidas com maior clareza. “Passamos a ver a vida com o olhar da noite”. Hoje a iluminação elétrica está tão presente e incorporada na vida das pessoas, que só percebemos os efeitos da iluminação pública, quando falta energia na rede elétrica local.
No ano de 1879, a iluminação elétrica começou a ganhar espaço e aos poucos os lampiões foram sendo substituídos por lâmpadas elétricas e a até então imprescindível profissão de Acendedor de Lampiões aos poucos foi desaparecendo, até chegar o ponto de ser eliminada.
O exemplo que cito da profissão de acendedor de lampiões, não é um caso isolado no mundo do trabalho em tempos modernos, outras diversas profissões também tiveram o seu fim decretado em função do surgimento de novas tecnologias que diariamente nos são apresentadas.
O fato é que o advento da Indústria 4.0 levará ao surgimento de novas profissões e o desaparecimento de outras, isso é um fato inevitável.
O SENAI (SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM) destaca que a indústria 4.0 deverá criar 30 novas profissões em várias áreas nos próximos anos, todas estas novas profissões possuem um elevado grau de especialização e qualificação profissional, com uma base de formação muito forte no universo digital.
Entre os setores que mais recepcionarão estes trabalhadores nestes novos postos de trabalho se destacarão o automotivo, alimentos, máquinas e ferramentas, químico e petro-químico, petróleo e gás, comunicação e construção civil.
Vejam quais serão as novas profissões:
Setor automotivo:
- Mecânico de veículos híbridos
- Mecânico especialista em telemetria
- Programador de unidades de controles eletrônicos
- Técnico em informática veicular
Setor de alimentos e bebidas:
- Técnico em impressão de alimentos
- Especialista em aplicações de TIC para rastreabilidade de alimentos
- Especialista em aplicações de embalagens para alimentos
Setor de construção civil:
- Integrador de sistema de automação predial
- Técnico de construção seca
- Técnico em automação predial
- Gestor de logística de canteiro de obras
- Instalador de sistema de automação predial
Setor têxtil e vestuário:
- Técnico de projetos de produtos de moda
- Engenheiro em fibras têxteis
- Designer de tecidos avançados
Setor de tecnologia da informação e comunicação:
- Analista de IoT (internet das coisas)
- Engenheiro de ciber segurança
- Analista de segurança e defesa digital
- Especialista em big data
- Engenheiro de softwares
Setor de máquinas e ferramentas:
- Projetista para tecnologias 3D
- Operador de High Speed Machine
- Programador de ferramentas
- Técnico de manutenção em automação
Setor químico e petroquímico:
- Técnico em análises químicas com especialização em análises instrumentais automatizadas
- Técnico especialista no desenvolvimento de produtos poliméricos
- Técnico especialista em reciclagem de produtos poliméricos
Setor de petróleo e gás:
- Especialista em técnicas de perfuração
- Especialistas em sismologias e geofísica de poços
- Especialistas para recuperação avançada de petróleo
Todos os sistemas digitais e de gestão corporativa que dão sustentação orgânica à Revolução Industrial 4.0 ou Evolução Industrial, de fato não são inéditos. Os elementos que estão na base deste novo conceito de produção, já fazem parte do nosso cotidiano, só que de forma descentralizada. Um dos grandes méritos da indústria 4.0 é o de conseguir sintetizar e extrair os melhores resultados de todas as ferramentas digitais, que deverão derivar em uma produção sustentável, ecologicamente correta e arraigada de um profundo respeito ao consumidor.
As “Novas tecnologias que estão reconfigurando as relações no chão de fábrica”, levam a ganhos de produtividade e lucratividade consideráveis, mas também por outro lado, determinam o desaparecimento não de apenas uma categoria profissional, mas de várias. Para fazermos uma leitura equilibrada dos desdobramentos futuros é preciso se ter um olhar sensível, que consiga compreender que por trás das profissões que estão por sumir, existem milhares de trabalhadores e trabalhadoras que correm o sério risco de serem impedidos de exercer a sua força laboral.
A sociedade como um todo será prejudicada, se caso os gestores públicos, os dirigentes de entidades de classe patronal ou sindical não perceberem que este trabalhador que será excluído deste novo modelo produtivo que está se configurando no universo do processo industrial mundial, será além de uma falta de sensibilidade humana, será também uma falta de compreensão mercadológica, uma vez que TODO TRABALHADOR em sua faixa própria de consumo também é um CONSUMIDOR.
Nas revoluções industriais anteriormente citadas, tivemos o surgimento e o fortalecimento de potências mundiais. Ainda é cedo para apontarmos na Revolução Industrial 4.0, quais serão os países que lograrão maiores dividendos, mas já é possível detectarmos os parâmetros que serão determinantes para que algumas nações consigam alcançar os melhores resultados, no que diz respeito a aspectos de ordem econômica e política, com desdobramentos na configuração geopolítica mundial.
Podemos desde já apontar os Estados Unidos, Alemanha, Coreia do Sul, e China, como os países que estão na dianteira desta corrida pela hegemonia na produção industrial mundial.
Nestes países, encontramos alguns elementos em comum que determinam o porquê da disparada nesta corrida. A existência de uma cultura empreendedora e uma política contínua e constante de qualificação e atualização dos trabalhadores, aliada a facilidade de acesso ao sistema educacional nas suas respectivas faixas etárias ao longo do processo de formação acadêmica e facilidade de acesso ao crédito a baixos juros para modernização do parque industrial.
Somam-se a estas características nestes países, à baixa burocratização na regulamentação das atividades empresariais, uma eficiente infraestrutura em termos da rede de distribuição elétrica e dos meios de comunicação, destaque-se uma “Internet de qualidade”, otimização das tecnologias dos recursos naturais para obtenção de energia elétrica limpa e renovável, e um modal inteligente de transporte, que facilita a logística e permite o transporte dos produtos e serviços com fluidez e minimização dos custos.
Para os dirigentes de países que ainda não conseguiram implementar em sua totalidade nem os elementos caraterísticos da 3ª Revolução Industrial, fica a sinalização de que os trabalhadores destes países serão impactados com maior violência pela Revolução 4.0. Fica patente a urgência de que se promovam investimentos na melhoria da qualidade da educação e na consequente ampliação do número de alunos a ingressarem na escola desde a fase infantil até o ensino superior, reduzindo desta forma os índices de analfabetismo em particular nos países subdesenvolvidos da América do Sul, África e do Oriente Médio, em particular o Brasil.
O desafio é grande e diverso e deve ser encampado por diversos segmentos representativos da sociedade civil, onde o papel do estado é o de se incorporar ativamente esta discussão, promovendo uma análise profunda, com a devida compreensão de que as demandas do mercado trilham em um ritmo muito mais célere de forma geral que a máquina estatal.
Diante do quadro apresentado, é importante que os gestores públicos e privados, passem a adotar instrumentos de diálogo, debate e discussão sobre a Revolução Industrial 4.0. Criando grupos de trabalho nas duas esferas, simpósios e eventos regionais, pois as transformações estão a bater em nossa porta e devemos estar aptos a desenvolvermos um diálogo qualificado sobre o assunto.
A sociedade tem no estado, através das suas devidas instâncias a aspiração de que as conquistas produzidas pelas Startups, pela Industria 4.0, sejam acessíveis ao maior número de trabalhadores e trabalhadoras.
Viva O Empreendedorismo Digital. Viva as Startups!!!!
Normando Vitorino
IDH Consulting & Bussines
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