Publicidade em arte urbana, a recente estratégia das marcas
A arte urbana percorreu um longo caminho desde o graffiti e a ilegalidade, conquistou a moda, chegou às galerias e agora com a publicidade em arte urbana, chama cada vez mais a atenção em Portugal e no mundo.
As marcas reconhecem as qualidades da arte urbana e utilizam-nas para se destacarem.
O outdoor dá lugar ao mural publicitário nas paredes das cidades
Todos os dias estamos expostos a milhares de logotipos e anúncios na rua ou na televisão.
À população, já tão habituada, muitos anúncios passam até despercebidos e é por isso que as marcas procuram chamar a atenção para se diferenciarem dos concorrentes e despertarem interesse.
As marcas têm agora uma alternativa à fotografia e um novo suporte – a pintura de arte urbana nas paredes, o mural.
Nas grandes cidades, a publicidade e a arte urbana formam a paisagem urbana atual da mesma forma como estão presentes online, no entanto, são encaradas de formas distintas – uma evitada, a outra partilhada.
Passado de disputa pelo espaço público
A arte urbana tem um passado de oposição à publicidade onde a luta era constante e algo passivo-agressiva pelo direito de estar no espaço público.
Esta oposição ia desde a vandalização de anúncios, ao subvertising onde imitavam a forma e/ou conteúdo de um anúncio para manipular o seu sentido.
No entanto, parece que tais animosidades estão agora apaziguadas, embora ainda presentes, e surgem em forma de murais urbanos publicitários.
A publicidade em arte urbana vem agora beneficiar das qualidades desta e por outro lado, ao usar a arte urbana, antes vista como contracultura, acaba também por promover a sua integração e aceitação.
Diferenças entre mural publicitário e artístico
Nem sempre é fácil distinguir, num primeiro olhar, um mural artístico de um publicitário, dado serem bastante semelhantes e ser esse mesmo o objetivo.
Estudos confirmam que não se sente uma diferença significativa entre os dois tipos de mural, podendo ambos inclusive terem em si a presença de hashtags ou redes sociais, remetendo de alguma forma para o artista ou para a marca.
No entanto, observando com atenção reparamos na presença do logotipo e o uso das cores da marca.
Embora os objetivos sejam diferentes – comunicar para vender ou não, os artistas acabam também por promover o seu trabalho.
Marcas como a Vigor, Santini ou o canal Hollywood já recorreram a esta nova forma de comunicar, diferente dos tradicionais suportes publicitários do espaço público.
Conclusão
Num mundo saturado de anúncios, recorrer ao que era considerado um movimento de contracultura poderia parecer arriscado, mas é um risco calculado. No fundo as empresas chamam a atenção com a arte urbana artística, mas nela incluem a identidade e os objetivos da marca – publicidade em arte urbana.
Na era da fotografia e onde a vida tem a sua expressão online, o potencial do mural urbano publicitário intensifica-se, ao passar do analógico para o digital e a internet combate a efemeridade e as limitações geográficas.
A arte urbana precisa da sua expressão digital e vice-versa, pois das ruas somos transportados para o digital, através dos logotipos redes sociais, websites, hashtags ou QR codes presentes nos murais.
A arte urbana como mural publicitário, desperta o interesse voluntário que conduz até à marca e à vontade de saber mais, objetivos também perseguidos pelo inbound marketing.
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